Um carro é um investimento sério que te ajuda a se locomover melhor. Além de ser um momento marcante na sua vida, comprar um carro usado, ou seja, de segunda mão, requer o dobro de cuidado e atenção, para não comprometer seu investimento.
Como por exemplo o tipo e a cor do carro, já que no Brasil a maioria das pessoas preferem adquirir um veículo nas cores preto e prata. Então, quando batem o olho em cores como amarelo e azul, desistem da compra.
O mesmo acontece com veículos brancos ou amarelos que sempre despertam a suspeita de que tenham sido usados como táxi anteriormente.
Por essas e outras, buscamos algumas dicas essenciais para garantir uma compra tranquila e segura, te livrando de riscos.
Dê uma voltinha e teste alguns pontos no carro
Na hora de fechar negócio e comprar um carro que já tenha sido rodado, é necessário testá-lo. Ligar e dar uma volta, como um test drive, conferir o motor, a estabilidade da parte de dentro do veículo e fazer toda essa análise.
Dirigir é o melhor jeito de avaliar se há alguma alteração nos pedais do freio, acelerador e embreagem, problemas no câmbio e no volante, anomalias nos indicadores do painel como o motor esquentando mais do que deveria, entre outros.
Além disso, é bom ver se esteticamente ele te agrada, se é confortável e atende suas necessidades de gosto em aspectos estéticos.
Leve o carro para uma vistoria completa
Ir em um mecânico de confiança e deixar um profissional fazer uma vistoria completa garante que você ache defeitos escondidos que talvez não enxergaria a olho nu.
Além disso, esses pequenos defeitos poderão ser uma porta de entrada para negociar a compra a um preço mais baixo. Só um profissional pode te ajudar antes de realizar a compra, então solicite uma inspeção mais detalhada.
Fique atento quanto a preços
O preço sem dúvida é um dos maiores fatores de análise. Provavelmente se você optou por um carro usado é porque você decidiu comprá-lo mesmo com ele apresentando alguns problemas, pois o preço parece vantajoso.
Então, é preciso fazer as contas de quanto será gasto para fazer as correções. Se esse valor a mais dos consertos for próximo ao de um carro em melhor estado, acaba compensando mais desistir da compra e escolher comprar um novo.
Um dos maiores cuidados ao comprar um carro usado é ficar atento para evitar cair em golpes. Preste atenção e tenha cautela se você for negociar diretamente com o proprietário.
Na conversa e na hora de fazer o teste, confira, procure saber se a documentação do carro está em dia, cheque o estado de conservação dos componentes do veículo, entre outros.
Pesquise a desvalorização
Cada modelo de carro tem uma taxa de depreciação, ou seja, se você quiser revender o veículo depois de algum tempo, por exemplo, pode perder uma determinada porcentagem do valor dele, de acordo com alguns critérios.
Esses fatores são: o estado de conservação, o ano de fabricação do veículo, quantos quilômetros o carro já rodou, histórico de acidentes, e se o dono anterior já fez alterações como rebaixamento ou troca de modelo dos faróis.
E você sabia que um carro sofre uma depreciação maior nos três primeiros anos após sair de fábrica? Isso acontece porque o automóvel ainda não está tão desgastado quanto um carro mais antigo, mas já terá sofrido uma redução drástica no seu preço. Mas, logo depois desse tempo, a taxa de depreciação anual permanece.
Escolha alguém de perto para comprar, como um amigo
Se possível, escolha comprar o de um amigo. Quanto mais próximo for o dono do veículo, menor o risco. Se acontecer algum problema com o automóvel, você saberá a quem recorrer para reclamar.
Ao comprar um carro em lojas, o estabelecimento que se encarrega por isso. Entre os desconhecidos, o mais arriscado é comprar um carro em que muitas vezes o vendedor exige um pagamento antecipado do comprador mesmo que ele ainda não tenha tido a oportunidade de verificar se o veículo se encontra nas condições prometidas.
Depois, a segunda opção é optar por carros de concessionárias. Além de serem lojas grandes e com uma reputação a zelar, boa parte dessas empresas ainda carrega junto o nome da montadora.
Já as lojas sem bandeira são as principais compradoras de carros que já rodaram muito e estão desgastados. Enquanto isso, as locadoras trabalham com muitos carros multiusuário, ou seja, são veículos em que o motorista muitas vezes não toma o devido cuidado para a conservação.
A pessoa aluga o carro justamente para não submeter o próprio automóvel ao desgaste.
Com risco maior que o carro de locadoras, estão os veículos comprados de desconhecidos. Negócios fechados entre pessoas físicas não estão sujeitos às regras do Código de Defesa do Consumidor nem têm garantia obrigatória de câmbio e motor. É bom ficar atento!
Então, as dicas reforçam o cuidado redobrado! De preferência, peça para olhar o carro antes, conhecer suas imperfeições e tratar direto com o negociante. Por último, invista bem no carro usado e tenha certeza da sua escolha.